9 de jul. de 2007

Avestruz foge de circo, atravessa quatro bairros e provoca comoção ao ser capturado

Anafeu dos Santos é proprietário de uma pequena mercearia na rua Raymundo Nina Rodrigues, no bairro Cajuru, em Curitiba. Na manhã desta terça-feira, quando abria o comércio, ele se deparou com uma cena pitoresta. Era uma espécie de cortejo, liderado por um avestruz.
Os cães Anafeu vê todos os dias. A polícia ele vê de vez quando. Já o avestruz, ele nunca tinha visto, ainda mais nas ruas do bairro. Foi o suficiente para mudar a rotina. Ao invés de iniciar as atividades na mercearia, Anafeu ficou na calçada, acompanhando os movimentos do animal.
Se ele fosse para a mercearia, não teria ninguém para atender. Todos os clientes em potencial estavam curiosos demais com o animal para comprar qualquer coisa. Anfeu e os moradores da rua Raymundo Nina Rodrigues só descobriram como o avestruz foi parar no bairro com a chegada dos bombeiros.
O tenente Leandro Zotelli de Mattos contou que a ave atravessou boa parte da cidade, depois de fugir de um circo no Parolin. Foram pelo menos 5km de caminhada e, em boa parte do trajeto, o avestruz era seguido de perto pela polícia.
Os bombeiros jogaram água no animal, que tinha ferimentos visíveis em uma das asas. A água fria em contato com o corpo quente do animal, evaporava provocando um efeito visual curioso. Houve quem pensasse que o animal estivesse pegando fogo. Mais estranho que um avestruz solto pela cidade, só um avestruz em chamas solto pela cidade.
A cabeça do avestruz foi coberta com um saco, em seguida chegou uma caminhonete do circo de onde o animal fugiu. Cinco homens se esforçaram para imobilizar o animal e colocá-lo na carroceria. O avestruz foi então coberto por um pano e amarrado com cordas; um jeito não muito confortável de fazer a viagem de volta.

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