19 de jul. de 2007

Lei de Castrações em Além Paraíba
Olá, pessoal.

Vocês devem estar lembrados que há bem pouco tempo, apelei, pedindo que protestassem contra os desmandos arbitrários do vereador Dauro Garcia Machado, que na cidade de Além Paraíba, MG, em seu programa na rádio local, incitava ao vivo, a matança dos animais abandonados nas ruas e ensinando, inclusive, à população ouvinte, técnicas de envenenamento para a matança em massa. E também que dessem apoio ao vereador Márcio França, autor do PL 178, que institui um programa de castração em massa, não só dos animais de rua como também os das comunidades carentes.

Pois seus protestos e seus apoios foram fundamentais para a vitória acontecida nesta segunda-feira, dia 9:

O PL 178 passouuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!! Foi aprovado! Oito vereadores votaram a favor dos animais e o único voto contra, foi justamente do vereador Dauro Garcia Machado, que afirmou, ainda em plenário, que continua a favor da matança em massa.

Venho pedir-lhes mais uma vez, por favor, que enviemos e.mails de felicitações para todos os vereadores e autoridades locais (lista dos endereços abaixo), será um estimulo e tanto e vão ficar felizes em saberem que estamos do lado deles!

Mais uma cidade interiorana entrando na vanguarda da proteção animal, é o máximo!

Aproveito para agradecer a cada um, o apoio recebido e o interesse na questão e espero que possamos dar continuidade ao nossos trabalhos em prol de todos aqueles que estão batalhando pelos animais e pelas leis protetoras!

Muito obrigada!
Um forte abraço.
Mariza.

baiao@openminds.com.br (Neidson de Barros Gonçalves)
ferferpinto@hotmail.com (Fernando Luiz Pinto ferreira- Fernando Pasarinho)
simone@alemparaiba.com.br (Simone Rezende Rodrigues Cabral)
vermarciofrança@ig.com.br (Marcio Geraldo Faria França)
gilsinho656@yahoo.com.br (Gilson Ricardo Costa Ribeiro)
tovinho@alemparaiba.com.br (luiz Augusto Pinto)
vereador.joaodedeus@alemparaiba.com.br (João de Deus Ribeiro)
presidencia.camara@alemparaiba.com.br (Marco Antonio Camilo Jorge)
gabinete_pmap@veloxmail.com.br (prefeito: Sergio Antonio Ribeiro Ferreira)
http://www.prefeituradealemparaiba.com.br/

Ratos que invadem o centro da China são vendidos nos restaurantes de Cantão
Pequim, 15 jul (EFE)
Os aproximadamente dois milhões de ratos que estão assolando as províncias centrais da China por causa das inundações foram parar nas mãos de comerciantes sem escrúpulos que os vendem aos restaurantes de Cantão (sul).

O jornal "South China Morning Post" denuncia hoje que caminhões carregados com ratos procedentes da província central de Hunan estão chegando durante a noite aos mercados ilegais de animais selvagens do distrito Baiyun, em Cantão.

A venda de ratos nesta província, cuja cozinha é famosa por incluir vários tipos de animais selvagens, foi proibida em 2003, após explodir a epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars), que causou a morte de 800 pessoas em todo o planeta.

Os analistas descobriram que a origem desta epidemia foi a ingestão de civetas (gato-de-algália) em Cantão.

Hunan sofre há semanas com uma praga estimada em cerca de dois milhões de vorazes ratos do campo que chegaram aos cultivos após a inundação das ilhas do lago que eles habitavam.

Os vendedores de ratos de Hunan, que os vêem como um negócio, disseram ao jornal local "Information Times" que podem fornecer diariamente ratos vivos a Cantão por um valor aproximado de 40 a 50 iuanes o quilo (entre US$ 5 e US$ 6,4).

Cantão, que se transformou no centro ilegal nevrálgico de distribuição de ratos para consumo humano, recebia antes da praga roedores vivos cerca de três vezes por semana, enquanto agora eles chegam diariamente e são vendidos até 300 quilos por dia.

Os médicos estão alarmados pela errônea crença local que considera ao rato de campo uma "delicatessen".

Em Cantão e outros locais da China a carne de rato é considerada muito mais nutritiva que a de porco ou gado.

No entanto, o médico Lo Wing-lok, especialista em doenças infecciosas de Hong Kong, explicou que "é uma superstição acreditar que comer ratos é bom para a saúde" e lembrou que os moradores locais deveriam "ter aprendido a lição do Sars, pois foi confirmado que o vírus procedia das civetas e de outros animais selvagens, como os ratos". EFE mz mh

17 de jul. de 2007

Abaixo-assinado contra a matança de golfinhos e baleias que será enviado ao Primeiro Ministro do Japão.


Não deixe de assinar !
http://www.petitiononline.com/golfinho/petition.html

Veja também:

Precisamos reverter esta enquete sobre o USO de animais em experimentos, do Conselho Regional de Medicina do Paraná.

Por favor, votem na enquete:
http://www.crmv-pr.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1096&Itemid=31

Samoieda abandonado em São Paulo


Este Samoieda foi abandonado em São Caetano próximo da matriz velha no bairro Fundação. Na rua Mariano Pamplona.

(tratar com valéria pelo e-mail bruxino@hotmail.com)



Laboratórios recriam epiderme humana - Pele artificial salva cobaias

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=250124&p=22&idselect=219&idCanal=219
Tiago Sousa Dias

Testes em laboratório procuram soluçõesExiste uma fábrica em Lyon, França, que comercializa um produto que dificilmente se encontra no supermercado. A companhia, do grupo L'Oréal, fabrica pequenos pedaços de pele artificial para testar cosméticos. Os dias de testes de shampoos, maquilagem ou perfumes em animais de laboratório têm então os dias contados. A aliar à pressão de grupos de defesa dos animais há uma directiva comunitária que prevê a proibição de cobaias em testes de produtos cosméticos e químicos, desde detergentes a pinturas, a partir de 2009 ou 2013, dependendo do tipo de teste.
Estes laboratórios privados foram dos primeiros a produzir pele, no início dos anos 80. De acordo com a L'Oréal, a exploração de alternativas ao uso de animais em testes sempre foi uma bandeira do grupo, que não usa produtos finais em cobaias desde 1989.
A tecnologia desenvolveu-se com a potencialidade de se usar a pele artificial em queimaduras graves, mas está a ser desenvolvida pela indústria da cosmética que precisa de alternativas às cobaias, dadas as proibições que se avizinham.
A fábrica da L'Oréal já produz por ano mais de cem mil pequenas porções de epiderme humana reconstruída, chamada Episkin. O grupo já criou uma nova fábrica para produzir pele utilizável por pessoas que tenham queimaduras extensas no corpo e essa encomenda, curiosamente, é enviada pelo correio.
O próximo objetivo é atingir uma produção em massa desta pele artificial de forma a substituir as cobaias na maior parte dos laboratórios de cosmética, o que só será possível no final da próxima década.

COMO É FEITA A EOISKIN?
Após algumas semanas de cultivo obtêm-se fragmentos com cerca de um centímetro quadrado da pele artificial denominada Episkin. São pequenos círculos elásticos e compactos prontos para testar produtos cosméticos, dado que têm a mesmo grau de irritabilidade do que a pele verdadeira. É assim evitado o uso de animais de laboratório nos testes.

RESTRIÇÕES DA UE
Indústrias farmacêuticas, cosméticas, fabricantes de detergentes e de pinturas: todos já manifestaram interesse na pele artificial. A União Europeia proíbe desde 2004 testes de produtos cosméticos já finalizados em animais e pretende até 2013 erradicar a experimentação animal.

PORMENORES

TECNOLOGIA
A engenharia de tecidos trata-se de uma tecnologia desenhada para desenvolver substitutos biológicos que possam ser utilizados para recuperar, manter ou melhorar a pele.

COBAIAS
Estimativas apontam para que sejam usados entre 50 a 100 milhões de animais, desde ratos a macacos, por ano em testes laboratoriais realizados um pouco por todo o Mundo.

INDÚSTRIA
As empresas que compõem a indústria cosmética europeia são responsáveis pela produção de cinco milhões de produtos por ano.
Pedro H. Gonçalves

12 de jul. de 2007

O Gapa Itaipava em parceria com a WSPA vai exibir filmes educativos para os petropolitanos.

A ong Gapa Itaipava vai lançar no próximo mês o “Cineclube GAPA”. O projeto consiste na exibição de vídeos e tem como objetivo conscientizar a população sobre temas relacionados aos animais e ao meio ambiente. Atualmente os equipamentos estão em fase de teste e os filmes estão sendo exibidos nas feirinhas de adoção promovidas pelo grupo, que costumam receber cerca de 100 pessoas. Inicialmente as ações serão concentradas na região de Itaipava, porém, a ampliação desta abrangência pode ser concretizada através de parcerias firmadas com empresas e instituições públicas e particulares de ensino.

A idéia do projeto surgiu da vontade de ampliar as ações da entidade, que já trabalha no processo de recolhimento e encaminhamento de cães e gatos de rua para doação. Desde o ano de 2002 o Gapa realizou 930 adoções definitivas e agora com o apoio da WSPA - ong internacional que possui cerca de outras 700 instituições parceiras em diversos países - o Gapa pretende atuar também de forma educativa. O coordenador de atividades do grupo, Carlos Eduardo Pereira, conta que a proposta também é a de tornar as feirinhas mais atrativas por conta das apresentações. “Nosso trabalho sempre foi de campo e com objetivos muito específicos, limitados pela falta de recursos”, revela o coordenador, acrescentando que agora o serviço prestado pela ong está sendo diversificado.
Os vídeos exibidos têm origens diversas: Greenpeace, Instituto Nina Rosa de São Paulo, Peta (ong internacional), e da própria WSPA. Além disso, o Gapa também exibe imagens de suas ações de resgate realizados por voluntários. A ong aguarda ainda a autorização do Canal Futura e da BBC Wordwide para a inclusão de imagens na programação. Os equipamentos como notebook, projetor, telão e sistema de som foram financiados pela entidade internacional, que segundo Carlos Eduardo teve um papel decisivo na implantação do projeto. “O trabalho diário de atendimento aos animais abandonados nos deixava sem tempo e sem opções de buscarmos maior desenvolvimento organizacional. Com a nossa associação à WSPA tivemos acesso a inúmeras oportunidades, tais como este apoio financeiro”, diz o coordenador agradecido.

As ações da entidade não param por aí. O grupo pretende lançar em breve uma campanha impressa. O que possibilita tudo isso é a colaboração dos voluntários, de doadores e colaboradores. Carlos Eduardo lembra que, não só o Gapa, mas também outras organizações do município lutam com muita dificuldade e dependem de parcerias para continuar seus trabalhos. “A população pode colaborar com as ações de todas as ong´s para que possamos estar prontos para atender a demanda. Por isso necessitamos de voluntários, contribuintes, divulgadores, adotantes e doadores de rações e remédios. Todos são sempre bem-vindos”, ressalta o coordenador. O grupo disponibiliza o telefone 8807-5050 e o site http://www.gapaitaipava.com.br/ como canal de contato. No dia 21 deste mês a entidade estará no Parque de Exposições de Itaipava, das 9 às 15h30, promovendo mais uma feirinha de adoção e continuando com os testes do Cineclube. A ong aguarda ansiosa a marca da milésima adoção, que está prestes a ser concretizada.




9 de jul. de 2007

Avestruz foge de circo, atravessa quatro bairros e provoca comoção ao ser capturado

Anafeu dos Santos é proprietário de uma pequena mercearia na rua Raymundo Nina Rodrigues, no bairro Cajuru, em Curitiba. Na manhã desta terça-feira, quando abria o comércio, ele se deparou com uma cena pitoresta. Era uma espécie de cortejo, liderado por um avestruz.
Os cães Anafeu vê todos os dias. A polícia ele vê de vez quando. Já o avestruz, ele nunca tinha visto, ainda mais nas ruas do bairro. Foi o suficiente para mudar a rotina. Ao invés de iniciar as atividades na mercearia, Anafeu ficou na calçada, acompanhando os movimentos do animal.
Se ele fosse para a mercearia, não teria ninguém para atender. Todos os clientes em potencial estavam curiosos demais com o animal para comprar qualquer coisa. Anfeu e os moradores da rua Raymundo Nina Rodrigues só descobriram como o avestruz foi parar no bairro com a chegada dos bombeiros.
O tenente Leandro Zotelli de Mattos contou que a ave atravessou boa parte da cidade, depois de fugir de um circo no Parolin. Foram pelo menos 5km de caminhada e, em boa parte do trajeto, o avestruz era seguido de perto pela polícia.
Os bombeiros jogaram água no animal, que tinha ferimentos visíveis em uma das asas. A água fria em contato com o corpo quente do animal, evaporava provocando um efeito visual curioso. Houve quem pensasse que o animal estivesse pegando fogo. Mais estranho que um avestruz solto pela cidade, só um avestruz em chamas solto pela cidade.
A cabeça do avestruz foi coberta com um saco, em seguida chegou uma caminhonete do circo de onde o animal fugiu. Cinco homens se esforçaram para imobilizar o animal e colocá-lo na carroceria. O avestruz foi então coberto por um pano e amarrado com cordas; um jeito não muito confortável de fazer a viagem de volta.

Universidade espanhola cria pele canina artificial

http://pcworld.uol.com.br/noticias/2007/05/10/idgnoticia.2007-05-10.9650034362


Estrutura artificial reproduz todas as características da pele biológica

Um modelo que reproduz fielmente as características da pele de cães foi desenvolvido por pesquisadores do UNIVET, segmento da Universitat Autònoma de Barcelona, em parceria com a empresa de nutrição animal Affinity Petcare.
Com a pele artificial, pesquisas de várias linhas, como de doenças epidérmicas, podem continuar sem a necessidade de utilizar animais vivos.
A estrutura básica da pele desenvolvida consiste em uma camada externa, a epiderme, e uma interna, a derme, separadas por uma membrana.
A pesquisa permite que as interações entre populações de células de várias camadas sejam investigadas adequadamente. Por meio do cultivo convencional de células, o estudo não seria possível.
Para desenvolver este modelo, foram utilizados como exemplos células da derme e epiderme de cães saudáveis.
As células da derme, inseridas em uma proteína de colágeno, foram utilizadas como apoio para as células da epiderme, que cresceram em sua superfície e foram mantidas em condições de crescimento quando expostas ao ar. As células proliferaram formando várias camadas de epiderme.
Além da estrutura morfológica se parecer com a pele canina, a comunicação das proteínas da derme e epiderme também segue o mesmo padrão da pele canina real, formando uma membrana na base.

MPF proíbe experiências com animais em Alagoas


MPF proíbe experiências com animais em Alagoas Terra fonte: http://www.jornaldeitupeva.com.br/noticia.php?id=070705110603



O Ministério Público Federal de Alagoas (MPF/AL) decidiu que as instituições de ensino superior do Estado terão que usar anestesia em experiências com animais, durante as aulas práticas. A decisão atinge duas universidades e uma faculdade privada alagoanas.
Além disso, a procuradora da República Niedja Kaspary determinou que as entidades terão 90 dias para suspender experiências que causem lesões físicas, dor, sofrimento ou morte destes animais, com ou sem o uso de cobais. Ela propõe a substituição das cobaias por métodos alternativos da medicina, como a realização de testes em softwares.
"Mesmo o emprego de anestesia não afasta o caráter cruel dos procedimentos experimentais, tampouco sua ilicitude, uma vez que o experimento dificilmente se restringe ao ato cirúrgico em si, mas envolve um angustiante período pré-operatório e, por vezes, a observação clínica do animal, que pode levar dias, semanas ou meses", observa.
A decisão do MPF segue os mesmos moldes da justiça gaúcha, que há 15 dias aplicou o mesmo dispositivo nas faculdades do Rio Grande do Sul, proibindo o sacrifício de animais para testes laboratoriais.
O presidente do Comitê de Ética da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Walter Matias, disse que neste mês será feita uma reunião para estudar alternativas para o assunto. "Não podemos ir de encontro à legislação. Esperamos que os pesquisadores compreendam", avaliou. A Ufal é uma das atingidas pela medida.
Para ele, o comitê vai discutir formas alternativas para as pesquisas. "Com as novas pesquisas, não temos problemas por causa da legislação. O que vamos pensar é sobre as antigas, que estão sendo tocadas, inclusive com apoio internacional", enfatizou.
A procuradora lembrou que o atendimento da recomendação é obrigatório e deu prazo dez dias para que instituições informem ao MPF sobre as medidas tomadas. Se não houver o cumprimento, o ministério tomará as medidas judiciais cabíveis, podendo ajuizar ações civis com pedido de ressarcimento, ações por improbidade administrativa e/ou criminais contra os responsáveis.

3 de jul. de 2007

TJ-SP mantém proibição de rodeios com maus tratos a animais

A Lei 3.967/06, do município de Mauá (SP), que impede a realização de rodeios, touradas e eventos do tipo que envolvam maus tratos e crueldade em animais, foi considerada válida nesta quarta-feira (13/6) pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). A decisão é resultado de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo prefeito, Leonel Damo. A ação discutia a validade de lei de iniciativa da Câmara dos Vereadores de Mauá, que foi vetada integralmente pelo prefeito. No entanto, os vereadores derrubaram o veto, e a lei foi promulgada pelo presidente da Câmara, Alberto Betão Pereira.
A prefeitura sustentou que a lei seria inconstitucional por deixar de especificar “o que são maus tratos e atos de crueldade contra animais”. Fato que impediria a implantação da referida lei, ainda que por decreto posterior. Além disso, argumentou que as despesas decorrentes da execução da lei iria onerar as verbas orçamentarias.
A Procuradoria-Geral da Justiça afirmou em seu parecer que a lei não possuía qualquer vício de inconstitucionalidade, pois a Constituição Federal protege o meio ambiente, incluindo-se a fauna. Além disso, ela proíbe expressamente que os animais sejam submetidos a qualquer tipo de crueldade. Sendo que há legislação estadual no mesmo sentido.
O relator, desembargador Munhoz Soares, ressaltou em seu voto que o município tem competência concorrente para legislar sobre a matéria. O magistrado considerou também que a lei está em harmonia com as disposições constitucionais e de acordo com a lei federal 10.519/02 e as leis estaduais 10.359/99 e 11.977/05.
O desembargador Palma Bisson argumentou que a irresignação da prefeitura não poderia prosperar pois a lei municipal apenas repetia orientação já fixada em outras legislações.
Quinta-feira, 14 de junho de 2007

Vaquejada é proibida para prevenir maus-tratos a animais

A Tarde On Line

A 18ª Vaquejada de Serra do Ramalho, a 845 km de Salvador, que seria iniciada nesta quinta, dia 14, e aconteceria até o próximo dia 17, foi cancelada após proibição da Justiça. Acatando pedido de liminar feito pelo promotor Beneval Mutim em uma ação cautelar, o juiz Roberto Wolf determinou o impedimento da realização do evento.
Segundo o representante do Ministério Público Estadual (MPE), o parecer de um veterinário revelou que os cerca de 400 animais utilizados na vaquejada são constantemente vítimas de maus-tratos, sofrendo luxações, hemorragias internas e sofrimento mental, pois se apavoram com os vaqueiros.

Bosque tem câmeras para coibir abandono de gatos

20/05/07-FOLHA DE S.PAULO DA AGÊNCIA FOLHA

Para coibir o abandono de gatos no Bosque dos Jequitibás, em Campinas (95 km de SP), a prefeitura instalou, nesta semana, um sistema de vigilância com 16 câmeras.Pessoas flagradas abandonando animais no bosque serão punidas. Pela lei 9.605/ 98 (Lei de Crimes Ambientais), o delito de maus-tratos contra animais prevê de três meses a um ano de prisão, além de multa."Já percebemos que as pessoas estão mais intimidadas", disse a coordenadora do bosque, Eliana Ferraz.

Cachorros e gatos já podem ter RG

Em parceria com dez clínicas veterinárias, prefeitura distribui 50 mil coleiras e plaquinhas para registrar animais Luiz Galano Cinqüenta mil cães e gatos de Bauru se tornarão membros registrados da sociedade bauruense. Eles já podem “requerer” gratuitamente RG, coleira azul e plaquinha metálica de identificação. Ontem pela manhã, proprietários de dez clínicas veterinárias da cidade assinaram convênio com a prefeitura. Os estabelecimentos ficaram com a incumbência de distribuir os materiais, preencher as fichas dos animais e conscientizar seus donos sobre a importância da posse responsável.
Trata-se de uma espécie de política de prevenção em saúde. A intenção da administração pública é combater vetores de doenças transmissíveis aos humanos. Isso ajudaria manter a saúde da população em dia, o que acabaria ajudando a desafogar as unidades de saúde, pois acarretaria na diminuição de pacientes à procura de atendimento em virtude de doenças que seriam facilmente evitadas com medidas simples (como sarna, por exemplo).
O registro animal não é obrigatório e dependerá exclusivamente do interesse de cada proprietário. Inicialmente, eles terão que se dirigir a uma das dez clínicas com autorização para realizar o serviço. “É o início de um projeto e temos intenção de ampliá-lo. O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) também está imbuído nesse tipo de registro. Quem quiser, pode também procurá-lo. A intenção é, com o passar do tempo, ampliar cada vez mais esse tipo de trabalho para mais clínicas”, explica o titular da Secretaria da Saúde, Mário Ramos, que também é veterinário.
Segundo o prefeito Tuga Angerami, todas as clínicas da cidade puderam se inscrever e participar do projeto. No entanto, alguns fatores internos da prefeitura dificultaram que um número maior de veterinários obtivessem o direito de efetuar os registros. “Existem exigências do setor jurídico da prefeitura que devem ser cumpridas. Eles estão estudando soluções para que mais interessados possam também ganhar o direito”, explica.
Para o prefeito, a participação das clínicas é fundamental para a implementação do projeto. “Eles dão capilaridade aos atendimentos, porque o poder público sozinho não teria condição de fazer, em pouco tempo, o cadastramento e a identificação de todos esses animais”, destaca.

Serviço
Pontos de registro: rua Sabino Scriptore, 4-26, Vila Falcão; rua Eduardo Vergueiro de Lorena, 2-22, Jardim Planalto; rua Maria José, 9-25, Vila Universitária; rua Araújo Leite, 25-63, Vila Santa Teresa; rua Silva Jardim, 5-39, Bela Vista; rua Antônio Alves, 15-36, Centro; rua Gustavo Maciel, 17-15, Altos da Cidade; rua Pascoal Luciano, 2-53, Centro; rua Gerson França, 12-48, Altos da Cidade; avenida Duque de Caxias, 18-07, Vila Brunhari.

O registro
O processo para obtenção do registro é simples. O proprietário vai até a clínica credenciada, dá informações sobre o estado de saúde e vacinação do seu animal e recebe a coleira, a placa e um RG de papel. Todas as informações colhidas são anotadas em fichas, uma cópia fica com o veterinário e outra é enviada ao CCZ para digitalização e arquivamento.
“O proprietário passa por uma orientação de posse responsável, e aí vem o salto em termos de qualidade de saúde. Porque uma pessoa orientada a como preceder com seu animal corre risco menor de ter as famosas zoonoses (doenças transmitidas dos animais para os humanos, como leishmaniose, raiva, sarna etc.)”, explica Ramos.
“Além disso, amanhã ou depois, se o animal escapa e o CCZ sabe quem é o dono, é possível devolvê-lo ao dono. Já se ele saiu na rua e se envolveu numa mordedura, o tratamento é agilizado ou a preocupação é dirimida, pois é possível saber rapidamente o histórico do animal”, completa. (LG)

Segunda etapa prevê castração gratuita
A segunda fase do projeto ainda não tem data definida para começar. A intenção da Secretaria de Saúde é castrar, gratuitamente, cães e gatos da cidade. “O município irá tentar articular um sistema de castração gratuita, seja por mutirão ou por campanhas, destinadas a pessoas que não têm condição de pagar. Isso melhora muito a qualidade de saúde do animal e evita cada vez mais as transferências de doenças aos seres humanos”, explica o secretário Mário Ramos. A veterinária Fabiana Sargasso destaca que os três lados envolvidos no projeto (clínicas, prefeitura e população) sairão ganhando. “Além de atrair os clientes para as clínicas, teremos a oportunidade de conscientizá-los”, afirma. Para ela, o projeto não pode ser esquecido. “Esse trabalho precisa ter uma continuidade. Não pode se perder, ou não teria motivo nenhum tê-lo começado”, opina.
Segundo Ramos, o projeto é duradouro. “Toda pessoa que tiver uma perda tem que procurar o CCZ para uma posterior orientação. Por enquanto isso tudo é gratuito, no sentido de orientarmos a população para reduzir a transmissão de doenças.” (LG)